Após decisão do Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Amapá (IPHAN/AP), Michel Flores, a Prefeitura de Macapá aguarda há seis meses um posicionamento do órgão para retomar a reconstrução da Praça do Barão, localizado no Centro da Capital.
De acordo com o secretário municipal de obras, Cássio Cruz, o IPHAN solicitou estudo da área alegando a possibilidade de sítio arqueológico. “No entanto, a burocracia do órgão que uma hora é submetido ao Acre e outro em Brasília tem demorado muito o andamento do processo”, reclamou o secretário que disse que a prefeitura contratou profissionais para a realização dos estudos.
“Nós temos visto a prefeitura melhorando a nossa cidade e o governo do Estado não consegue entregar as obras e além de não ajudar o município, agora vem o IPHAN perseguir o prefeito, Dr. Furlan, que quer só trabalhar”, desabafou o deputado R. Nelson Vieira (PL).
No dia 13 de Outubro deste ano, o prefeito de Macapá, Dr. Furlan (MDB), esteve pessoalmente no IPHAN, mas até o momento a PMM ainda não obteve a liberação do órgão para retomada da obra.
Relação tendenciosa
Não é a primeira vez que o IPHAN, órgão que no Amapá é comandado pelo cunhado do governador Clécio Luis (Solidariedade), é utilizado para impedir ações da prefeitura de Macapá.
Em 2023, às vésperas do show do cantor, Wesley Safadão, no Macapá Verão, o órgão embargou o evento que iria ocorrer em frente ao Mercado Central, com a justificativa que iria ocorrer nas proximidades da Fortaleza de São José.
No entanto, o Governo do Estado tem realizado diversas programações e com pessoas sendo flagradas urinando nas pedras da Fortaleza e o órgão não toma nenhuma posição.