Escândalo em Santana

Keulen Barros expõe segredos de Bala e Biraga Rocha acusados de abuso e assédio

Em uma entrevista impactante e reveladora, Keulen Jayne Silva Barros, que recentemente acusou o secretário de Desporto e Lazer de Santana, José Josivaldo Rocha Brandão, mais conhecido como Biraga Rocha, de estupro, trouxe à tona novas e surpreendentes revelações. Além de reafirmar o abuso sofrido nas mãos de Biraga, Keulen revelou detalhes chocantes sobre um relacionamento abusivo com o atual prefeito de Santana, Bala Rocha, que teria começado quando ela tinha apenas 18 anos.

Keulen detalha que o próprio Biraga Rocha, além de ser primo do prefeito, era o motorista que frequentemente a conduzia para encontros com Bala Rocha. Segundo ela, o relacionamento, que durou anos, foi marcado por abusos verbais, físicos e psicológicos. Em suas palavras, Bala Rocha usava sua posição de poder para manipulá-la e mantê-la em silêncio.

"Eu tive um relacionamento com o atual prefeito de Santana, Bala Rocha. Ele conseguiu, com seu jeito galanteador, me seduzir quando eu tinha apenas 18 anos. Mas esse relacionamento foi repleto de agressões verbais e psicológicas", revelou Keulen durante a entrevista. Ela também mencionou o medo constante de ser exposta, já que Bala Rocha fazia ameaças sutis, mencionando como seria "lindo" se a história deles saísse na mídia nacional, considerando a posição política dele e a influência do nome do pai de Keulen, que era uma figura pública.

Keulen admitiu que, na época, não tinha a maturidade ou coragem para denunciar os abusos, temendo as repercussões sobre sua imagem e a de sua família. "Eu não denunciei 15 anos atrás porque tinha medo do impacto na minha vida e no nome do meu pai. Ele [Bala Rocha] sempre me pressionava para ficar em silêncio, dizendo que poderia destruir a nossa reputação", desabafou.

Apesar de não ter feito a denúncia no passado, Keulen afirma que, hoje, sente-se pronta para lutar por justiça e encorajar outras mulheres a fazerem o mesmo. "Agora, quero ter voz. Quero incentivar outras mulheres a dizerem 'não', independentemente de quem seja o agressor, seja ele uma figura poderosa ou não. Porque isso é crime", afirmou.

Sobre o que espera no futuro, Keulen foi enfática: "Eu quero justiça para todos esses criminosos de colarinho branco. Não venho com sede de vingança, mas com o senso de justiça de uma mulher que agora é formada em Direito e que sabe que tem o poder de dar voz a outras vítimas."

Essas novas revelações adicionam uma camada ainda mais sombria ao caso, envolvendo figuras de destaque na política de Santana. Keulen, agora mais forte e determinada, busca transformar sua experiência em um alerta para outras mulheres que enfrentam situações semelhantes de abuso e opressão. O caso continua sob investigação, e a sociedade aguarda ansiosa pelos próximos desdobramentos.


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