Círio 2025

Fé e devoção à Nossa Senhora de Nazaré leva milhares de fiéis para a procissão do Círio em Macapá

Impossível não se emocionar com a fé do povo durante o Círio de Nazaré. Os depoimentos dos milagres alcançados são a expressão mais verdadeira do sentimento que permeia essa manifestação católica no Norte do Brasil. Com o tema “Maria, Mãe dos Peregrinos da Esperança”, o Círio de Nazaré 2025 celebra, neste domingo (13), sua 91ª edição em Macapá.

A programação iniciou às 6h com a tradicional missa do Círio, na Praça do Santuário de Fátima, no bairro Santa Rita. Após a missa, seguiu-se a procissão até a Praça Veiga Cabral, em frente à Catedral Histórica de São José, no centro da capital.

Como disse o bispo Dom Antônio de Assis, o Círio inspira os devotos a renovarem a confiança e o amor a Deus sob o olhar da Mãe de Jesus.

Pés descalços, maquetes de casas sobre as cabeças, caminhar de joelhos ou levar a cruz sobre os ombros são algumas das formas que os fiéis encontram para agradecer à santa pelos pedidos atendidos.

E, para amenizar a caminhada dos fiéis sob o forte sol de outubro, a Prefeitura de Macapá disponibilizou caminhões-pipa que molharam todo o percurso da procissão.

“Há 11 anos faço esse percurso, levando a cruz como forma de agradecimento pela saúde da minha filha, que era muito doente, mas, graças a Deus e à Nossa Senhora de Nazaré, ela foi curada”, disse, com os olhos marejados de emoção.

A aposentada Maria de Nazaré Pascoal, de 94 anos, xará de Nossa Senhora, é uma devota fervorosa da Nazinha. Ela veio de Natal, no Rio Grande do Norte, para participar do Círio em Macapá. Acompanhada dos filhos, netos e bisnetos, enfrentou o sol e o calor para demonstrar sua fé e sua devoção.

Louvores entoados pela multidão tornaram a atmosfera leve e feliz, unindo as pessoas numa experiência única de paz e compartilhamento da fé.

Os milhares de devotos que acompanham o Círio, buscam ao menos tocar a corda que puxa a berlinda com a imagem de Nossa Senhora. O significado da corda, vai além de sua função prática, ela é um dos principais símbolos da procissão, representando a união, a devoção e o elo de fé entre os fiéis e a Virgem.

Com estes mesmos sentimentos, a professora Cristina Sá, de 41 anos, moradora da Comunidade Serraria Pequena, no município de Afuá (PA), contou que veio com a família para o Círio em Macapá, movida pela fé e gratidão pela saúde de sua filha, Larissa.

“Larissa tem 15 anos, e tem paralisia cerebral. Desde que ela nasceu, rogamos a Nossa Senhora pela saúde dela, e graças a Deus, mesmo ela tendo limitações, podemos dizer que é uma menina saudável”, disse a mãe da adolescente.

Apoio da Prefeitura

A Prefeitura de Macapá disponibilizou, além dos carros-pipas, equipes de limpeza de vias pós Círio (Secretaria Municipal de Zeladoria Urbana), monitoramento da Guarda Municipal, que ocorreu de forma presencial e virtual, por meio de câmeras de segurança, e a Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac), organizou e fiscalizou o trânsito durante o percurso. A Fundação Municipal de Cultura (FUMCULT) e o Instituto Municipal de Turismo de Macapá (Macapatur) também apoiaram o evento.


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