Calote?

O Lado Sombrio da 54ª Expofeira: profissionais de imprensa e influenciadores seguem sem pagamento

A 54ª Expofeira do Amapá pode ter sido um sucesso de público e cobertura midiática, mas nos bastidores, um problema sério e silencioso se desenrola: o atraso no pagamento de dezenas de profissionais de imprensa e influenciadores digitais que trabalharam na divulgação do evento.

Quase um mês após o encerramento da feira, o brilho dos holofotes deu lugar à incerteza para aqueles que foram essenciais na promoção do evento. Dezenas de profissionais, entre jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas e produtores de conteúdo digital, seguem sem uma previsão concreta de quando receberão pelos serviços prestados.

Apesar da pendência, muitos dos afetados optam pelo silêncio devido a contratos que mantêm com o Governo do Amapá. O temor de prejudicar futuras relações profissionais e perder oportunidades faz com que a maioria mantenha a cautela.

No entanto, a paciência começa a se esgotar, especialmente entre aqueles que atuam de forma independente. Profissionais autônomos já articulam a divulgação pública do calote caso a dívida não seja quitada nos próximos dias. A ameaça de expor o atraso publicamente é a última cartada para forçar uma solução.

Até o momento, o Governo do Amapá não emitiu nenhum posicionamento oficial a respeito da situação, mantendo o impasse e a frustração da categoria.

O problema parece estar centrado na cadeia de pagamentos. Enquanto uma das empresas envolvidas na comunicação do governo, a Nagib, já teria recebido o valor correspondente aos seus serviços, o repasse para a Grito – a empresa responsável por gerir o pagamento da maior parte dos demais profissionais e fornecedores – segue travado.

Essa disparidade no fluxo de caixa levanta questionamentos sobre a gestão financeira e a prioridade dos pagamentos, deixando os trabalhadores na ponta final do processo à mercê da burocracia e do tempo.

Outro lado

O coordenador da 54ª Expofeira, Richard Madureira, informou que todas as pendências referente aos prestadores de serviços serão sanadas até o final de Outubro. 


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