
O governador, Clécio Luis, que entrou no terceiro ano de gestão, sem fazer efetivamente grandes parcerias com os municípios do Amapá. Sem ter plano bem definido ou política pública eficiente para minimizar as deficiências econômicas e estruturares dos 16 municípios, os prefeitos são ameaçados e castigados, com o cancelamento de convênios e parcerias.
Os prefeitos que eram aliados da base eleitoral do governador Clécio e nos últimos meses reforçam apoio Dr. Furlan para o governo do estado, amargam abandono de Clécio. Com excessão da capital Macapá, os outros 15 municípios do estado não conseguiram pagar salários de servidos, férias, 13º salário e promoções. O custeio da saúde e educação estão comprometidos. O município de Pedra Branca do Amapari chega a ter 7 meses de salários atrasos.
Nos bastidores, a reclamação é generalizada quanto cancelamento de convênios de pavimentação e recolhimento do lixo urbano. As cidades começam a colapsar causando caos entre a população.
A maior parte dos municípios está em calamidade financeira. Os cortes seguem com médicos, remédios e agricultura familiar.
Especificamente na área da saúde, a falta de parceria do governador vem deixando as UBSs e Postos de Saúde desabastecidas sem remédios e sem a presença de médicos.
No setor econômico, os agricultores atravessam muitas dificuldades como é o caso que ocorre nos municípios de Amapá, Mazagão, Porto Grande Calçoene, Itaubal e Pracuúba.
Os prefeitos Bala Rocha (Santana); Júnior Mourão (Cutias); Toinho (Calçoene); Elielson (Porto Grande); Marcelo Pantoja (Pedra Branca); Jailson (Itaubal); Bruno Mineiro (Tartarugalzinho); Ary Duarte (Vitória do Jari) e Paulinha Santos (Serra do Navio), foram abandonados a própria sorte, muitos atribuem a inclinação política dos mandatários com o prefeito de Macapá, Dr. Furlan um caminho viável ao governo em 2026 e buscam aproximação.
Analistas políticos tem afirmado que a estratégia de Clécio, que carrega uma enorme rejeição, é tentar freiar o apoio que o atual prefeito Furlan, vem recebendo numa possível disputa pelo governo do Amapá, em 2026. “Ao mesmo tempo, desgastar esses gestores perante a opinião pública, mesmo que para isso, castigue a própria população”.