Denúncia

Lucas Barreto repudia participação de secretária de Clécio em movimento que quer impedir a exploração de petróleo no Amapá

O senador Lucas Barreto (PSD) que já tinha denunciado na Tribuna do Senado da República, o movimento de Organizações Não Governamentais (ONGs), que estariam numa articulação junto a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para criação de uma Unidade de Conservação que pretende impedir a exploração do petróleo na costa do Amapá, agora trás uma nova denúncia: a participação no movimento da secretaria de Estado do Meio Ambiente, Taísa Mendonça.

“Se teve a participação da secretária foi autorizada pelo governador (Clécio). Estou aqui lutando no Senado, junto com a Bancada Federal para que possa ter a exploração do petróleo no Amapá e querem nos impedir. Fica aqui o nosso repúdio e já convidei a ministra Marina Silva e vamos também convidar a secretária na Comissão de Infraestrutura do Senado”, afirmou o parlamentar. 

Entenda o caso

De acordo com o senador Lucas Barreto (PSD-AP), que se posicionou contra a proposta de criação de uma unidade de conservação marinha que se estenderia por todo o mar territorial brasileiro, desde a fronteira com a Guiana Francesa até o limite entre Piauí e Ceará. O parlamentar expressou preocupações sobre o impacto dessa medida, e afirmou que objetivo é impedir a exploração de petróleo no pré-sal da Margem Equatorial, o que, segundo ele, comprometeria o desenvolvimento econômico dos estados das regiões Norte e Nordeste.

Segundo o senador, a iniciativa é impulsionada por organizações não governamentais (ONGs) e instituições como o Instituto de Estudos Avançados da USP, com o apoio da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ele alertou que o plano envolve a criação de um mosaico de preservação marinha, abrangendo uma área estimada em 35 milhões de hectares.

Lucas Barreto questionou as motivações por trás da proposta, que segundo ele, ganhou força após a descoberta de grandes reservas de petróleo e gás na costa dos estados do Amapá, Pará e Maranhão. Ele levantou suspeitas sobre as intenções dos envolvidos, sugerindo que o verdadeiro objetivo seria inviabilizar a exploração dos recursos naturais da região.

— Exatamente no "grande prêmio da Margem Equatorial", a USP vem propor a criação de um mosaico de unidades ambientais marinhas de proteção de 35 milhões de hectares, ou seja, oito vezes a área total do estado do Rio de Janeiro. Estamos enfrentando um crime de falsidade ideológica acintoso, que fica mais agravado por essa tentativa de proibir, por vias transversas, a exploração de petróleo no pré-sal da Margem Equatorial, pois, até onde se sabe, essas ONGs uspianas querem utilizar a COP 30 para criar um megamosaico marinho de proteção integral e inviabilizarem o desenvolvimento dos estados do Amapá, Pará, Maranhão e Piauí — sugeriu.
 


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