Na manhã desta terça-feira, 10, parte da estrutura da ponte em concreto sobre o Rio Meruoca, localizado na rodovia AP-
426/lI, desabou. A obra está sendo executada pelo governo do Estado através do Consórcio Egesa/Equador do empresário Breno Barbosa Chaves Pinto, suplente do senador Davi Alcolumbre (União Brasil). O deputado R Nelson (PL), pediu investigação sobre a obra, mas foi negado pela Comissao de Obras da ALAP.
O promotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Amapá, Hélio Furtado, cobrou em setembro do ano passado, da Secretaria de Estado de Transporte (Setrap) a conclusão da construção da ponte sobre o Rio Meruoca, no município de Amapá.
No ofício encaminhado ao então secretário da Setrap, Valdinei Amanajás, o MP-AP solicitou informações acerca do cronograma de execução da obra, de responsabilidade da empresa Consórcio Equador, contratada em 2011, com previsão de entrega para o mês de janeiro de 2022.
“Solicitamos informações acerca do cronograma de execução e também para que seja retomada a obra sobre o Rio Meruoca. Vale frisar que essa infraestrutura rodoviária é muito importante para os munícipes, por ser uma segunda via de acesso à sede municipal. As empresas de ônibus que fazem a linha Macapá-Oiapoque, e vice-versa, argumentam que não adentram no ramal do Amapá (AP-70) para pegar e deixar passageiros por conta da precariedade da ponte, que também dá acesso a um ponto turístico histórico, que é a Base Aérea da 2ª Guerra Mundial”, ressaltou Hélio Furtado.
O governo do Estado e o Consórcio ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
Ponte do Meruoca
A ponte sobre o Rio Meruoca possui 113 metros de extensão e faz parte do Plano Rodoviário Estadual, que conta com investimentos de R$ 8 milhões. Esses recursos foram articulados pelo senador Davi Alcolumbre, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com uma contrapartida do Governo do Amapá. A infraestrutura está prevista para ser entregue no segundo semestre de 2024.