Ladeira abaixo

Clécio segue modelo de gestão de Waldez e piora indicadores da violência no Amapá

Continuar o modelo de gestão do ex-governador Waldez Góes (PDT), isso todo mundo esperava que o governador Clécio Luis (Solidariedade), iria fazer. Mas, piorar ainda mais como é o caso da violência que assola o Amapá, ninguém esperava. É o que mostram os indicadores do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados na última quinta-feira, 18.

Segundo os dados que foram divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Amapá é o estado brasileiro mais violento de 2023. O estado tem 69,9 mortes violentas por 100 mil habitantes – o triplo da média nacional. 

Em números absolutos, o Amapá teve 513 mortes no último ano, um aumento de 39,8% em comparação com o ano anterior. Em 2022, o Estado era governado por Waldez Góes (PDT), e foi o mais violento do país. 

A violência na região está concentrada em duas cidades, Santana, o município mais violento do Brasil, e Macapá, a capital do estado que está entre as dez cidades com mais mortes violentas do país. Santana, região de portos, sofre por ser rota do tráfico de drogas internacional.

Na segunda posição está a Bahia, com 46,5 mortes violentas por 100 mil habitantes. O total de homicídios na região foi de 6.578, queda de 1,3% em comparação com 2022. O estado tem seis cidades entre as dez mais violentas do Brasil. Camaçari (BA), o segundo município mais violento do país, tem o dobro de mortes violentas que a média do estado, com 90,6 por 100 mil habitantes. Jequié (BA), com 84,4; Simões Filho (BA), com 75,9; Feira de Santana (BA), com 74,5; Juazeiro (BA), com 74,4; e Eunápolis (BA), com 70,4, também estão entre as cidades mais violentas na Bahia.
O Brasil teve queda de 3,4% no número de mortes violentas em 2023. Foram 46.328 mortes no ano passado contra 47.963 em 2022. A taxa de mortalidade ficou em 22,8 a cada 100 mil habitantes. Com o resultado, o país atingiu o patamar mais baixo desde 2011, primeiro ano da série histórica monitorada pelo fórum. No ano passado, o Brasil também havia atingido a marca.

Desde 2018, os dados de violência no país estão em queda. Fatores como mudanças demográficas, a criação do Sistema Único de Segurança Pública e a mudança no comportamento do crime organizado são alguns dos principais pontos para explicar os números.


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