O Navio Comandante Solon tem mais de três décadas de existência e é patrimônio do Governo do Amapá. A embarcação ficou por nove anos (entre 2003 e 2012) no poder da empresa de navegação Bom Jesus de forma irregular, sem que esta pagasse aluguel referente ao uso da embarcação.
O navio voltou ao poder do Estado após uma ação de reintegração de posse, ingressada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), na gestão do ex-governador Camilo Capiberibe (PSB), foi utilizado em ações do GEA, mas desde que o governador Waldez Góes (PDT), nenhum posicionamento foi tomado pela gestão para definir o futuro da embarcação.
O navio está desde da época do secretário de Estado dos Transportes (Setrap), Jorge Amanajás, ancorado num porto do Rio Matapi. Na época, o gestor, afirmou que o Governo do Estado do Amapá (GEA) teria iniciado tratativas para buscar uma destinação para o Comandante Solon.
“Nos reunimos com o comandante da Marinha para discutir a possibilidade do navio ser transformado em um hospital para atender as regiões ribeirinhas do nosso Estado. Caso não seja possível essa alternativa, iremos fazer uma licitação da embarcação para o uso privado”, frisou. No entanto, até hoje nada foi feito com patrimônio que se deteriora as margens do Rio Matapi.
Com 64 metros de comprimento e 12 metros de largura, o navio tinha capacidade para transportar 955 passageiros, mas, devido uma intervenção da empresa de navegação Bom Jesus na estrutura do mesmo, este número reduziu para 555 passageiros.